Ensino Fundamental: saiba o que deve ser priorizado nesta etapa para escolher a escola certa

Nos primeiros anos de alfabetização, a instituição de ensino deve priorizar o incentivo à independência e autonomia

 

O início do ensino fundamental é cheio de desafios: as atividades são mais estruturadas e com conteúdo mais abrangente do que na educação infantil. Agora, mais do que socializar, as crianças aprenderão a ler, a escrever e habilidades que serão essenciais para o seu desenvolvimento nas próximas etapas escolares. Sônia Campelo, coordenadora pedagógica da Rede Alfa, esclarece que na primeira fase do ensino fundamental, período entre o primeiro e o quinto ano, uma das prioridades é promover a independência, a autonomia e o protagonismo da criança. “O principal desafio é acolher este aluno que chega muito dependente e pequeno ainda, com quatro, cinco anos de idade, e prepará-lo para chegar ao sexto ano e encarar uma sequência de professores entrando e saindo da sala e dando atenção de forma diferente do início”, afirma.

 

O acolhimento no começo do ensino fundamental é primordial, pois a escola precisa dar um suporte diferenciado nessa fase e proporcionar situações que ajudem a promover o amadurecimento dos alunos. A pedagoga aponta que as estratégias utilizadas pelos educadores devem passar por diferentes e graduais etapas de evolução. Na Rede Alfa, por exemplo, no primeiro ano são duas professoras em sala para que o atendimento físico seja mais próximo e pessoal. Na hora do lanche, elas acompanham a turma e na saída cada aluno é levado até os pais. Aos poucos, o atendimento exclusivamente individualizado passar a ser mais coletivo, o recreio é acompanhado por um monitor e as situações são administradas com uma certa distância “A metodologia e as estratégias utilizadas em todas as atividades e matérias levam em consideração a autonomia e a independência. No primeiro ano, tem muito mais fiscalização e acompanhamento do que nas outras séries e isso acontece de maneira proposital”, ressalta.

 

Resultado que pode ser visto na prática

 

A arquiteta Maria Carolina Campelo, 43, mãe do Frederico Campelo Festugato, 7, acredita que o apoio da escola no amadurecimento e independência da criança é fundamental nessa fase. “Sempre fui a favor dele frequentar a escola o quanto antes. Ele começou a frequentar o berçário com oito meses e com um ano e quatro meses veio para a Rede Alfa. Também acho superimportante a convivência com outras crianças, a interação com os professores, a experiência de seguir regras coletivas e tudo o que a escola proporciona”, destaca. Hoje, Frederico cursa o terceiro ano bilíngue da Rede Alfa, na unidade Cascavel e a mãe percebe o progresso do filho. “Acredito que a escola ajudou muito na evolução da autonomia e sigo satisfeita com a forma que os professores e orientadores lidam com ele”, conta.

 

Maria destaca que um dos diferenciais da Rede Alfa é o acolhimento. “Sempre fui acolhida na medida certa nos momentos que precisei, nem demais e nem de menos. Sempre percebi que o Alfa, tanto aponta os problemas do meu filho como também as qualidades. Isso é importante para a gente saber agir da maneira mais correta possível em casa. Escola que aponta só um ou outro lado acaba desviando ou negligenciando o que deve ser tratado”, acrescenta.


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